quinta-feira, 6 de maio de 2010

Me dá meu peitinho, mamãe!!!




Bem, como estamos na semana do Dia das Mães vamos falar dos dilemas de ser mãe. Eu passei por muitos deles. Foram incontáveis!
Mas nenhum me deixa mais intrigada quanto a amamentação.
A questão do vínculo que se cria com o bebê por conta do peitinho é real. Eu e Duda somos ligadíssimas e por ela ficaria mamando o tempo inteiro. Exatamente essa maneira dela se comportar me estressa em alguns momentos, porque ela não tem limites e hoje já não quer mamar deitada, mama um pouquinho, me deixa com o peito de fora (rs) e vai olhar alguma outra coisa que interessa. Dois segundos se passam e ela volta de novo querendo o peitinho. Faz uma guerra comigo se eu digo que não vou dar.
No início a pediatra dizia que chupeta de criança é peito e eu segui a risca o que ela disse. Minha filha não chupa chupeta e sempre que pedia eu dava o peitinho, mas acho que algumas regras precisavam ser estabelecidas e a minha falta de experiência me levou a fazer o contrário. Até mesmo a médica hoje cobra que eu imponha esses limites quando a Duda pedir o peito.
O bebê precisa mamar nos horários certos e em outros momentos que ele chorar, o peito não pode ser o escape.
Não fiz isso e hoje está sendo difícil impor regras para minha filha na amamentação. Ela entende que até quando cai no chão, porque agora está tentando andar com 9 meses, eu tenho que dar o peito como consolo.
Na igreja, se ela sente sono, acha que tenho que dar o peito. Esse momento tem sido mais fácil para controlar, porque não tenho aceitado a imposição dela e mamar só pode em casa.
Mas uma coisa eu tenho certeza, não quero deixar de amamentar agora, porque percebo que os médicos estão certos numa coisa: o leite materno é responsável por minha filha ser tão saudável e cheia de vida. É mesmo como se fosse uma vacina. E eu que pensava não poder amamentar por conta da mamoplastia, outro tabu que não pode existir.
Duda não é uma menina gorda, rechonchuda, mas está sempre um passo a frente das crianças da sua idade creio que muito por conta do aleitamento materno.
Então, amamentar é mesmo um ato de amor, mas, como tudo na vida, precisa ter equilíbrio, limites.


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