Bem, como estamos na semana do Dia das Mães vamos falar dos dilemas de ser mãe. Eu passei por muitos deles. Foram incontáveis!
Mas nenhum me deixa mais intrigada quanto a amamentação.
A questão do vínculo que se cria com o bebê por conta do peitinho é real. Eu e Duda somos ligadíssimas e por ela ficaria mamando o tempo inteiro. Exatamente essa maneira dela se comportar me estressa em alguns momentos, porque ela não tem limites e hoje já não quer mamar deitada, mama um pouquinho, me deixa com o peito de fora (rs) e vai olhar alguma outra coisa que interessa. Dois segundos se passam e ela volta de novo querendo o peitinho. Faz uma guerra comigo se eu digo que não vou dar.
No início a pediatra dizia que chupeta de criança é peito e eu segui a risca o que ela disse. Minha filha não chupa chupeta e sempre que pedia eu dava o peitinho, mas acho que algumas regras precisavam ser estabelecidas e a minha falta de experiência me levou a fazer o contrário. Até mesmo a médica hoje cobra que eu imponha esses limites quando a Duda pedir o peito.
O bebê precisa mamar nos horários certos e em outros momentos que ele chorar, o peito não pode ser o escape.
Não fiz isso e hoje está sendo difícil impor regras para minha filha na amamentação. Ela entende que até quando cai no chão, porque agora está tentando andar com 9 meses, eu tenho que dar o peito como consolo.
Na igreja, se ela sente sono, acha que tenho que dar o peito. Esse momento tem sido mais fácil para controlar, porque não tenho aceitado a imposição dela e mamar só pode em casa.
Mas uma coisa eu tenho certeza, não quero deixar de amamentar agora, porque percebo que os médicos estão certos numa coisa: o leite materno é responsável por minha filha ser tão saudável e cheia de vida. É mesmo como se fosse uma vacina. E eu que pensava não poder amamentar por conta da mamoplastia, outro tabu que não pode existir.
Duda não é uma menina gorda, rechonchuda, mas está sempre um passo a frente das crianças da sua idade creio que muito por conta do aleitamento materno.
Então, amamentar é mesmo um ato de amor, mas, como tudo na vida, precisa ter equilíbrio, limites.
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